segunda-feira, 27 de julho de 2009

O meu caminho



(...) sentia um acréscimo de estima por si mesma,
e parecia-lhe que entrava enfim numa existência superiormente interessante,
onde cada hora tinha o seu encanto diferente,
cada passo conduzia a um êxtase,
e a alma se cobria de um luxo radioso de sensações!
Eça de Queirós

Sem duvida, hoje consigo entender o que Eça de Queirós queria dizer com estes versos.
Durante anos procurei incansavelmente soluções para os meus objectivos, queria ponderar todas as situações, domina-las, direcciona-las, plena de que desbravava os meus caminhos por entre a densa mata, e que só de mim e do meu esforço constante dependeria chegar ao que ambicionava usando a máxima "quem procura acha!" mas esquecia constantemente a outra máxima "Pare de procurar, e encontrará!" O segredo está na mistura das duas.

Hoje constatei que alterei a maneira de encontrar o meu caminho. Quando me deparo com uma situação em que tenho que escolher para progredir, defino estratégias, coloco-as em execução, e depois aguardo serenamente e sem pressas a seta que me indique o caminho a tomar, apenas mantendo-me atenta.

Entendo que, partindo de escolhas cada vez mais integras e conscientes (usando a máxima "quem procura acha!") sei bem menos do que suponho, e ainda assim, estou cada vez mais perto do que acredito, especialmente quando consigo transformar a angustia da espera em conforto (usando a máxima "Pare de procurar, e encontrará!").

E por tão serenamente ter-me permitido essa constatação, ainda que com medo de não conseguir, hoje afirmo que o meu dia vai chegar, mas não chegará se eu nada fizer por isso, nem tão pouco se me entregar ao desespero angustiante de uma busca incansável. Chegará se eu for desvendando a direcção, dia após dia, com cada um dos meus tropeções, e com cada arranhão de cada uma das minhas únicas e às vezes secretas quedas.

Porque esse é o caminho, a seta que me conduz ao que busco para mim, uns dias procurando, outros esperando, mas sempre acreditando que cada dia é parte fundamental e intransferível da minha chegada.

sexta-feira, 24 de julho de 2009


Embora ontem a minha vontade fosse desligar telefones, computador, trancar-me e não ouvir nem ver ninguém, hoje agradeço a quem me estendeu a mão mesmo assim, e me fez ver que quando eu não consigo sozinha, @s amig@s não desistem, pelo contrário, trazem amparo, conforto, força e tornam-se sócios das minhas dores partilhando-as comigo e aliviando o meu fardo.
Hoje consegui levantar-me, reuni tod
as as nossas forças e junt@s levantámos o fardo.
Obrigada pelas palavras, pelos gestos, pelo carinho, e pelo lugar que me reservaram no vosso coração. Uma coisa podem ter certa, mesmo que alg@ns nunca venha a conhecer, ou sequer falar, mesmo que as nossas vidas sigam outros caminhos, também têm um lugar muito especial e só vosso no meu coração para todo o sempre.

quinta-feira, 23 de julho de 2009


Há dias em que não me devia levantar da cama, devia ficar ali, quietinha no meu canto, telefones desligados, luz apagada, computador desligado, porta trancada, apenas ali sem pensar.
Lambada de todo o lado, cada passo dado é uma armadilha, espera-me uma rasteira.
Estou a ficar sem forças. Tento abstrair-me com coisas parvas, conversas sem sentido, mas não funciona. Sei que tenho que agir, procuro que alguma força exterior me dê alento e me estenda a mão, mas para todo o lado que me viro espera-me mais uma rasteira, mais um fardo para me sobrecarregar os ombros. Não me consigo levantar...


hoje simplesmente não me apetece. Sinto-me desmotivada, sem vontade, em baixo. Tenho que dar a volta, segurar-me a algo mas não vejo ao quê... Olho à minha volta e não encontro ao que me agarrar para me levantar... Tenho que ganhar coragem mas o peso nos ombros é tão grande, é um fardo tão pesado que as forças faltam-me....
Estou angustiada, sinto um nó na garganta, um aperto no peito, tenho medo de errar, de não saber dar a volta, tenho medo da resposta, o circulo está a fechar-se à minha volta e eu não vejo como sair dele.
Apetece-me enfiar-me no meu canto e não pensar, sinto-me a remar contra uma corrente forte de mais que me está a arrastar eu estou a perder as forças para lutar contra ela e sei que se me deixar ir vou, inevitavelmente cair na cascata e afogar-me....

Vou nadar até perde-las por completo, enquanto tiver uma restea de energia vou lutar...



terça-feira, 21 de julho de 2009

24h bem pequeninas


Afinal as 24h demoraram menos umas quantas. Percebi que ao estar a falar com alguém no sentido de supostamente ajudar a encontrar-se num problema, estava também a falar para mim, ao relembrar o que sou, como sou e porque sou, fez-me sair da minha auto-piedade muito mais rápido do que me tinha permitido. Percebi que quem eu procuro è demasiado importante e expecifico e que não está ao virar de cada esquina, esse facto deu-me paz, paciencia e sereidade para aguardar com muita calma. Fiz completamente as pazes com a vida e voltei a erguer a cabeça.

Obrigada por me teres permitido ajudar-me ajudando-te...

Sinto-me um iman


Não quero já chegar a essa conclusão, nem debruçar-me muito sobre o assunto se não acho que não me vou sentir muito bem, ou pelo menos vou sentir que a vida não é muito justa para mim.
sinto que atraio pessoas com problemas, situações por resolver, passados complicados de que fogem. Todas as pessoas que se têm aproximado de mim estão basicamente na mesma situação. Não digo com isto que não gosto delas, ou que me sinto usada, ou que não me dá um enorme prazer ajudar, bem pelo contrário, sinto-me muito bem ao faze-lo, sinto-me útil e quando posso ajudar os meus amigos a chegarem mais rápido ao fim do sofrimento e sentirem-se novamente livres. Mas e e eu? Quando encontrarei alguém que esteja bem, resolvida com o seu passado e aberta a encarar um futuro sem mochila ás costas? Quando encontrarei alguém disponível, com o coração sem dono? Será essa a minha função? Ajudar quem de mim se aproxima a fazer as pazes com o passado e depois ve-las entregarem-se a novos amores com a garantia que se não der certo têm onde voltar para se curarem?
Quando chegará a minha hora? quando terei o direito de tentar ser feliz?

Aprendi com uma grande amiga a gerir a minha auto-piedade da seguinte forma: quando algo me magoa ou atormenta permitir-me durante 24h ter pena de mim mesma, chorar, enfiar-me no meu canto, dedicar-me à minha mágoa e depois de passadas essas 24h erguer a cabeça e ir à luta, batalhar pelo que procuro e quero para mim.

Hoje estou nas minhas 24h.

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Olhos nos Olhos


Estou feliz, aliás, muito feliz. Hoje consegui dar um passo que há poucos meses era impensável faze-lo. Estar cara a cara com alguém que conheci há poucos dias e que me está a ser extremamente interessante conhecer e provocar esse encontro sem sentir ansiedade ou medo, pelo contrário, sentir-me confiante e segura. O facto de não necessitar de: analizar perfundamente a outra pessoa, de me dar a conhecer totalmente e verificar muitos pontos em comum em relação a valores, em formas de sentir e por ai fora, fez-me sentir que finalmente consegui fundir as duas pessoas que diáriamente via reflectidas no meu espelho interior.

Consegui olha-la nos olhos, falar sem tremer a voz, sem medo que não gostasse do que visse, ou que deixasse de demonstrar interesse a partir desse momento. Apenas me senti confiante.

De onde esta subita confiança veio, não sei muito bem, acho que poderá ter sido influenciada pelos recentes acontecimentos, o sentir o desejo alheio numa situação em que não me conhecia minimamente, aumentou sem duvida a minha auto-estima em termos de imagem.

sábado, 18 de julho de 2009

Aceitei descontraidamente


Permiti-me fazer algo que sempre achei ser incapaz de fazer, não por falsos moralismos ou o que quer que seja, mas sim por achar que não conseguiria estar com alguém por quem não nutrisse o mínimo sentimento, e no entanto, estive.
Não me sinto orgulhosa nem me sinto mais ou menos por o ter feito, sinto-me bem por me ter permitido não pensar, não ponderar até à exaustão como é meu hábito. Acho mesmo que ao faze-lo deitei por terra finalmente as minhas verdades absolutas, as minhas auto-castrações que não me deixam descontrair simplesmente.
Toda a noite foi descontraída, acho que pela primeira vez permiti-me não analisar tudo o que me rodeava, deixei-me ir, sem pensar e acho que essa descontracção transpareceu na minha maneira de estar.
A busca do cruzamento de olhares era notória, senti os olhos seguirem cada movimento mesmo estando de costas, e por fim o encontro "casual" provocado. Sem apresentações exaustivas, apenas umas simples palavras balbuciadas e quando me dei conta estava envolvida numa troca de prazeres descomprometidos.
Assim como começou acabou, cada uma seguiu a sua vida sem sequer olhar para trás, não passou de um bom momento partilhado com alguém que não conheço e provavelmente nunca vou conhecer. Não faço tensões de iniciar uma colecção onde ela ocupará a primeira posição, apenas se tratou de perceber finalmente que posso descontrair...

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Fechei uma porta e automaticamente abriu-se uma janela.




Cada dia que passa tenho mais confirmações que me dão a certeza de que as pessoas, as situações e os acontecimentos entram na minha vida na altura certa e no momento em que estou preparada para tal e principalmente que estou desperta para dai tirar os ensinamentos que advêm dessa passagem pela minha vida.
Mais uma vez tive essa confirmação ao fechar a porta a um sentimento que estava a querer desabrochar, que estava e está a ser estimulado por uma pessoa que tem um passado muito recente completamente por resolver. Não me sinto preparada para voltar a passar por tal situação, estou a encontrar-me e não quero nem posso voltar atrás, iniciei a caminhada e não estou segura para me permitir lidar com uma possível, e praticamente inevitável insegurança da minha parte. Assim sendo fechei a porta, mas automaticamente no meio do improvável abriu-se uma janela que me permite continuar no percurso que iniciei e que não posso nem quero abandonar ou simplesmente estagnar. Sinto-me bem pois sinto que estou no caminho certo, as situações nascem debaixo dos meus pés, eu apenas tenho que estar atenta e permitir-me, coisa que cada dia que passa o consigo fazer com mais naturalidade.

quarta-feira, 15 de julho de 2009

... E AS " MINORIAS "?




Às voltas por esta net fora, dei com uma pergunta que me deixou a pensar: ... E AS " MINORIAS "? O QUE SOBRA PARA NÓS?
Senti vontade de responder e portanto aqui vai:

Para nós sobra o que a sociedade nos permite, ou o que nós próprios nos permitimos. É uma escolha nossa, entrar no rio e seguir a corrente e viver disfarçados, criando mascaras para as situações, contornar os obstáculos e na nossa intimidade (muitas vezes apenas connosco), ai sim sermos quem somos, ou entrar no rio e nadar contra a corrente, mostrando-nos ao mundo tal e qual como somos e recebermos dele todas as chapadas, todas as humilhações, todos os desgostos e desencantos. Ai temos duas opções ou recebemos tudo com um sorriso nos lábios pois sabemos quem somos e a opinião alheia não nos belisca, ou lutamos para que tanto nós, como os que nadam a favor da corrente possam um dia andar livremente e serem quem são sem medos ou mascaras e sem terem que lidar com os olhares, os dedos apontados, as humilhações e principalmente as desilusões.

Penso que é um percurso, uns ficam pelo caminho, outros cerram os punhos e percorrem-no num passo mais ou menos apressado lidando com os obstáculos que se lhes deparam mas nunca perdendo de vista os seus objectivos.
Embora no inicio do meu percurso, eu enquadro-me no segundo grupo, não que o ache mais digno ou com mais valor, é apenas a minha maneira de estar na vida e apesar de parecer que nado a favor da corrente, pois ainda estou presa ao medo de uma lei que poderá lançar-me para o fundo do poço apenas pela visão de um juiz que pode ser mais ou menos homofóbico, aguardo serenamente que passem os poucos anos que faltam para depender apenas da aceitação do que sou pela única pessoa que me importa e que tenho a certeza nem se acha no direito de aceitar ou deixar de o fazer. Aí sim, vou cerrar os punhos e dar murros em pontas de faca, mas não reconheço legitimidade na sociedade para me impor quem posso amar e como posso amar.

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Desabrochar


Chega como uma brisa de ar fresco, coloca-me um sorriso nos lábios, provoca um friozinho no estômago, acelera os batimentos do meu coração. Cada dia as palavras são mais reveladoras.

Sem fazer filmes, é bom sentir o interesse alheio, apenas pela sensação que dá senti-lo, principalmente porque é alguém que me conhece, já me viu e sabe como sou. Sei também, porque me disse, que apreciou a maneira como a tratei, como agi. Embora apenas tenha feito o que a minha consciência me ditava, sabe bem perceber que numa situação de alteração emocional e no meio de centenas de pessoas, fui alguém que naquela noite marcou a diferença e ficou registada nas suas recordações conotada como algo de bom.

Embora não passe de isso mesmo, de algum interesse, e mesmo que nunca passe, acho que apareceu na altura certa, no momento em que eu precisava para determinar o caminho a seguir, para me ajudar a encontrar o equilíbrio entre "quem sou" e "como sou" e equilibrar a minha auto-estima com a minha auto-imagem. Sinto-me a desabrochar finalmente e pela primeira vez...

Só por isso já valeu a pena.

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Hoje permiti-me




Hoje consegui pela primeira vez agir sem pensar, ou por outra, sem o que penso reprimir o que me apetece fazer. Apeteceu-me responder com a mesma carga a algo que recebi. Noutra altura pensava e pensava e pensava e chegava à conclusão que não era assim que alguém me poderia interessar, assim conhecendo tão pouco da pessoa em questão. Hoje limitei-me a não ligar, a permitir-me brincar com as palavras e enviar uma mensagem velada que dependendo do entendimento do outro lado será perceptível ou não.
Não que espere alguma reação especifica da outra parte. Sem filmes, estou apenas feliz por me ter permitido, por ter conseguido não me castrar, e não foi assim um grande esforço ao contrário do que pensava.

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Partir Pedra


Há uma hora para tudo, cada passo que dou é dado na altura certa. Os caminhos que percorro levam-me ao exacto momento em que aquele passo faz sentido e é por mim assimilado. Ao tentar explicar porque penso e como penso a alguém que não está no exacto momento para dar esse passo, sinto-me impotente, embora com uma réstia de esperança que algum dia o que disse faça sentido pois não é um bom sentimento ver que alguém que precisava de umas determinadas palavras não as entende ou entende mas não está preparad@ para as compreender. O sentimento de impotência invade-me e deita-me por terra.

sábado, 4 de julho de 2009

Novo Olhar


Hoje soube que tenho um novo olhar.
Do nada ouvi a pergunta: Passarinho novo?
O quê? disse eu.
Sim, anda ai passarinho novo? Os teus olhos brilham com uma intensidade diferente.
Estas perguntas andaram às voltas na minha cabeça. Será? Será que estou finalmente a começar a deixar transparecer quem sou? Será que "quem sou" está a fazer as pazes com o "como sou" e a mostrar-se esteticamente?
Logo numa altura em que os meus olhos não têm razão aparente para terem novo brilho, nem tão pouco para brilharem.
Sinto-me bem, gostei de ouvir, gostei que tenham reparado. Alguma felicidade no meio da confusão, da mágoa, do desgosto, da preocupação. Apenas alguma felicidade mas que me deixou radiante.
Começou a fusão, agora é só dia a dia não me esquecer que iniciou o processo.

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Fusão



Passa realmente por ai, fundir o meu interior com o meu exterior. Até hoje eu separei completamente as águas e super-valorizei uma parte em detrimento de outra que desvalorizei completamente. Ao ouvir alguém que me fez ver essa completa separação que eu fazia, fez-se luz. Encontrar o meio termo, encontrar o equilíbrio vai fazer com que me veja como um todo, com que aceite o meu EU tal como é, sem soberba e sem desvalorização.

Ao aceitar-me como realmente sou completa e única poderei, ai sim, entender o que sinto e como sinto sem inibições ou castrações. Tenho plena noção que é um processo, que não será de um dia para o outro, mas ao manter presente o objectivo final, dia-a-dia vou trabalhar nesse sentido e sei que passo a passo lá chegarei.

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Auto-Estima

Mais uma vez um texto que me tocou e que me fez pensar.

" (...)o que faz uma pessoa tornar-se mais bonita, mais atraente e mais interessante é o que ela exala, é o seu estilo, o seu jeito de se colocar, de falar, de andar, de se sentir, enfim, é o que a transforma em dona de uma beleza própria.
Todos nós somos conchas e guardamos em nosso interior verdadeiras pérolas, mas as pessoas só enxergarão essas preciosidades se nos abrirmos, se mostrarmos a elas o que temos de especial... Tudo na vida é uma questão de escolha e, definitivamente, só podemos fazer boas escolhas quando conhecemos todas as opções, quando buscamos muitas alternativas e quando estamos dispostos a mudar, a aprender, a crescer e, principalmente, a nos transformar, cada vez mais, em nós mesmos.
(...)É importante lembrar que, apesar de parecer demagogia, a beleza física é realmente relativa. Existem muitas pessoas que não se encaixam nos padrões preestabelecidos de beleza e, ainda assim, são irremediavelmente apaixonantes, imperdíveis! E isso é tão verdadeiro quanto o fato de que existem pessoas belíssimas, conforme os padrões ditados pela sociedade e, apesar disso, são absolutamente sem graça.
Dê uma chance à sua preciosidade. Pense nisso!"
- Rosana Braga
Embora eu saiba hoje o valor que tenho, embora o meu amor-próprio hoje esteja bastante valorizado por me ter trabalhado interiormente, ter colocado alguns dos meus defeitos a trabalhar a meu favor, ter alterado alguns dos meus valores , tal como está escrito acima ter ponderado todas as opções (pois é assim que cresço dia-a -dia) e me ter aproximado da pessoa que quero ser, não consigo ainda fazer o que diz o texto, fazer resplandecer a pérola que sei que possuo dentro de mim. Talvez passe por ai, ao não lidar muito bem com o meu corpo também não permiti que o meu eu interior transparecesse para fora e se mostrasse exteriormente pois achei que não iria brilhar com a intensidade devida e a imagem que passo seja de defesa e de baixa auto-estima.

Embora o paragrafo a cima possa parecer um bocado presunçoso eu tenho plena noção do valor que tenho e do quanto trabalhei para hoje ser quem sou, logicamente não o fiz sozinha, todas as pessoas que passaram e passam na minha vida, seja por breves instantes ou por longos períodos e algumas mesmo vida fora me ajudaram nesta caminhada que tomei como objectivo principal da minha passagem por aqui, umas mostrando-me caminhos, outras mostrando-me o que eu queria ser, outras ainda mostrando-me o que não quero para mim de maneira nenhuma.