Encontro-me aqui, precisamente aqui.
Se por um lado acredito que a minha maneira de sentir até hoje é a mais pura, a mais genuína, por outro lado tenho medo de me permitir sentir de outra maneira, uma maneira mais livre, talvez mesmo mais irracional.
Perguntaram-me um destes dias o que me despertava desejo, ora bem, o desejo em mim é provocado pelo intimo da outra pessoa, pela maneira de sentir, de estar, pelo brilho do seu EU, pelos valores. Em suma, pelo seu interior. Consigo desejar ardentemente quem nunca vi, com quem nunca estive, quem nunca toquei ou cheirei.
Por outro lado nunca consegui desejar alguém apenas por olhar, por mais perfeitas que sejam as formas, por mais cativante que seja o aspecto, por mais inebriante que seja o seu aroma.
Coloco a mim mesma a questão se a minha razão não estará a manipular a minha maneira de sentir. Se o facto de não lidar da melhor maneira com a minha auto-imagem não me castrou ao ponto de não me permitir sentir desejo pela imagem alheia, com medo de ser rejeitada e não saber lidar muito bem com a situação.
Acho que vai ter que passar por conseguir fazer as pazes com a minha imagem, de me aceitar como sou, como um todo, encontrar uma maneira de despertar os sentimentos por mim castrados e ai equilibrar a razão e a emoção...
E como é que isso se faz? Como encontro a estrada alternativa que passa no meio da bifurcação?
Se por um lado acredito que a minha maneira de sentir até hoje é a mais pura, a mais genuína, por outro lado tenho medo de me permitir sentir de outra maneira, uma maneira mais livre, talvez mesmo mais irracional.
Perguntaram-me um destes dias o que me despertava desejo, ora bem, o desejo em mim é provocado pelo intimo da outra pessoa, pela maneira de sentir, de estar, pelo brilho do seu EU, pelos valores. Em suma, pelo seu interior. Consigo desejar ardentemente quem nunca vi, com quem nunca estive, quem nunca toquei ou cheirei.
Por outro lado nunca consegui desejar alguém apenas por olhar, por mais perfeitas que sejam as formas, por mais cativante que seja o aspecto, por mais inebriante que seja o seu aroma.
Coloco a mim mesma a questão se a minha razão não estará a manipular a minha maneira de sentir. Se o facto de não lidar da melhor maneira com a minha auto-imagem não me castrou ao ponto de não me permitir sentir desejo pela imagem alheia, com medo de ser rejeitada e não saber lidar muito bem com a situação.
Acho que vai ter que passar por conseguir fazer as pazes com a minha imagem, de me aceitar como sou, como um todo, encontrar uma maneira de despertar os sentimentos por mim castrados e ai equilibrar a razão e a emoção...
E como é que isso se faz? Como encontro a estrada alternativa que passa no meio da bifurcação?