quarta-feira, 20 de abril de 2011

"Nenhuma luta haverá jamais de me embrutecer, nenhum quotidiano será tão pesado a ponto de me esmagar, nenhuma carga me fará baixar a cabeça. Quero ser diferente, eu sou, e se não for, me farei." (autor desconhecido)

"Se me negarem o cantar,
sei que ainda posso falar !…
e se atreverem a calar-me,
Sei que o meu silêncio não é mudo,
e se me prenderem?!…
Sei que meu olhar é livre...
mas,
se mesmo assim,
trancafiando-me
ferindo-me,
machucando-me,
apagarem a luz?!…
Eu sei que dentro em mim,
meu coração reluz,
sem desanimar,
pois sempre sei quem sou…
Eu sou capaz de amar!!!"
(Hênio dos Santos

É isto mesmo. Cada rasteira, cada empurrão, cada lambada, cada desilusão transformam-se em força dentro de mim.
Doí, magoa, maltrata numa primeira fase. Aprendi a deixar doer, de nada vale arregaçar as mangas para a luta se o coração está dilacerado. Sofro tudo o que tenho a sofrer, permito-me esse tempo, acho que, fundamental para reorganizar ideias, para lamber as minhas feridas, delinear estratégias e depois transformo essa dor em força, em teimosia para dar a volta por cima. No fundo coloco os meus defeitos a trabalhar a meu favor.

Embora seja assim, metade fragilidade, metade força, metade desespero, metade esperança, sinto tudo a 100%. Tal como no universo nada se cria, nada se perde, tudo se transforma, também em mim a energia do que sinto é transformada maior parte das vezes no seu oposto.
Não é fácil de explicar, não é fácil de entender, apenas foi a maneira que arranjei de não me deixar derrotar.

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