domingo, 6 de dezembro de 2009

Acabei de ler este texto e identifiquei-me tanto que resolvi coloca-lo aqui para que nunca me esqueça dele:

"Aquilo que existe em mim e faz parte de mim pode ser transformado... se eu quiser...

Aquilo que é do outro, só pode ser transformado por ele, e será compreendido e aceite por
mim... dentro dos meus limites... se existir respeito...
Posso falar ao outro como me sinto em relação ao que ele faz ou diz... se houver liberdade...
Não posso afirmar: "Aquilo que o outro fez ou disse feriu-me..." Eu é que me feri com AQUILO
que ele fez ou disse... tenho opções.
Eu sou dona das minhas emoções sensações e sentimentos, também das minhas atitudes, pensamentos e palavras!
Que maravilha...
Não é coerente dizer que fiz algo para alguém... só porque alguém fez isso comigo primeiro...
Se eu agisse assim... eu seria apenas resposta e eco... sem vida...
É mais valioso optar por agir em vez de apenas reagir...
É mais sensato perceber que sou dono das minhas acções... e se faço algo... sou o responsável
por isso...
tenho escolhas...
Reconheço que as rédeas do meu destino estão nas minhas mãos e recuso-me a segurar as rédeas do destino do outro...
é meu direito...
Busco o AMOR na sua mais bela expressão... e por isso abro mão de querer ter o controle sobre a vida do outro...
Amém...
Quero amar com liberdade!
Quero amar com plenitude!
Quero amar antes de tudo...
porque é bom...
AMAR com
RESPEITO e
LIBERDADE !"
(Kali Mascarenhas)

Sem duvida que apenas eu posso mudar-me, e só a mim posso mudar, o espaço que eu permito que as atitudes dos outros ocupem na minha cabeça só a mim o devo, tenho sempre várias opções, posso aceitar o outro como é, com defeitos e qualidades como qualquer outra pessoa, posso dizer o que senti com tal atitude, mas também posso simplesmente afastar-me se essa atitude foi baseada em falta de carácter, desonestidade, deslealdade ou mentira.
Já me anulei algumas vezes para ter ao pé de mim pessoas que eu achava que me faziam falta, hoje percebo que apenas permiti que essas pessoas agissem de tal maneira que eu me sentisse impelida a afastar-me definitivamente por estar profundamente magoada. Também sei que a minha baixa auto-estima na altura permitiu que eu me anulasse.
Hoje não o faço por ninguém, tal como diz o texto, procuro amores na sua mais bela expressão, amores que respeitam, que aceitam, que não calam e onde há liberdade para se dizer o que se sente sem ferir ou magoar. Assim são as minha relações, não me escondo, não me anulo, mostro-me tal e qual como sou, se as pessoas continuam ao pé de mim, se continuam a partilhar-se e a partilhar-me é porque quem sou é importante para elas, se não é podem afastar-se pois não me fazem falta. Cheguei a um patamar na minha vida que apenas me quero rodear de quem me faz sentido, de quem sei com o que conto, de quem é belo por dentro, de quem é cristalino e autêntico, não perco tempo com pessoas "pequeninas" que se mascaram no intuito de obterem mais valias, pessoas mesquinhas, sem carácter, sem valores, sem escrúpulos.
Felizmente que não sou a única a procurar estes valores tão raros nos dias que correm, já cheguei a pensar que era impossível encontrar alguém que me compreendesse e me aceitasse, hoje tenho poucos mas bons amigos, tenho a meu lado uma pessoa que admiro e respeito e quero acreditar que os meus valores vão transparecer, sem aparentarem soberba ou egocentrismo, numa situação que se avizinha e que finalmente vou poder descansar e ser feliz na máxima plenitude.

2 comentários:

  1. E é assim que deve ser Amiga!! Sermos nós próprias (sem máscaras) e não aquelas que gostavam que fossemos.
    Que tenhas a sorte de raramente te desiludires com as pessoas. Isso também é uma benção ;).

    Beijinhos *_*

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  2. Obrigada pelo comentário Deusa, concordo contigo no facto de ser uma bênção a sorte de não nos desiludirmos embora maior parte das vezes não dependa de nós. Já me desiludi uma quantas vezes, mas recuso-me a não me dar por inteiro, ou não me mostrar como sou para que tal não aconteça, para alem disso as tais desilusões só refinam a minha maneira de encontrar as pessoas raras a que me refiro no texto.

    Beijinho grande

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