domingo, 22 de novembro de 2009

"Que a força do medo que tenho
Não me impeça de ver o que anseio;
Que a morte de tudo em que acredito
Não me tape os ouvidos e a boca;
Porque metade de mim é o que eu grito,
Mas a outra metade é silêncio... (...)"
(Oswaldo Montenegro)

Ao ler estes versos do poema de Oswaldo Nascimento vi em tão poucas linhas a definição perfeita de como me sinto neste momento.
Luto comigo mesma para que o medo não me paralise, não cale o meu cérebro pois o que anseio depende muito da maneira como eu conduzir as coisas, não posso dar-me ao luxo de me entregar por um minuto que seja aos meus medos, quando eles chegam em silencio trato logo dos afastar, neste momento não estou em condições de os aceitar e muito menos de viver com eles.
Por outro lado perdi o que para mim era, bem ou mal, um porto seguro, aquele que conheci desde sempre e obrigo-me a não ver o mundo baseado nessa perda, recuso-me a tomar a falsidade como bitola a aplicar a quem se cruze no meu caminho, mas em silencio são ideias que me passam pela cabeça (...)Porque metade de mim é o que grito, mas a outra metade é silencio... (...).

5 comentários:

  1. Desde já obrigada pelo convite para isitar o seu blog

    um abraço, passe no meu tb

    tulipa

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  2. Estarei sempre a teu lado a impedir que o medo te paralise!

    Muxi muxi muxi ;)

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  3. Neste momento é uma das poucas certeza que tenho, e graças a ti não tenho ficado paralizada muito tempo.
    Obrigada por tudo o que tens sido nesta hora de angustia e por vezes desespero...
    Muxi Muxi Muxi :*

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  4. Força Ana, no final tudo vai ficar bem. Muita força e coragem.

    Beijinhos *_*

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  5. Obrigada amiga, força e coragem é realmente tudo o que preciso para esta historia ter um final feliz, mas nem sempre é fácil...

    Beijinhos

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