sexta-feira, 20 de novembro de 2009



Espera...
Uma espera que me corroí por dentro quando a encaro emocionalmente e que me dá esperanças quando a encaro racionalmente.
Espera auto-infligida como alguém me disse à uns dias, sim eu podia deixar de esperar mas até que ponto iria ser benéfico a longo prazo? Até que ponto uma atitude irreflectida poderia deitar tudo a perder?
Uma coisa eu sei, fiz o melhor que podia e que sabia, hoje mais que nunca me revolta terem posto a minha dedicação como mãe em causa para proveito próprio, para justificarem atitudes injustificáveis, como não gosto usar a palavra "nunca" pois os caminhos da vida às vezes pregam-nos peripécias vou colocar assim: Pela primeira vez sinto que dificilmente conseguirei perdoar ou esquecer tais actos, foram uma marca feita a ferro em brasa no meu coração.
Só quem não sabe o que é amar, só quem não sabe o que é o amor que uma mãe sente por um filho e que um filho sente por uma mãe se arrisca a pô-lo em causa de uma maneira tão grotesca e tão vil.
Quero crer que a vida lhes vai mostrar a dor que provocaram, a mágoa insuportável que infligiram de ânimo leve, a chaga que só sentindo se poderá dar o real valor, não será pelas minhas mãos certamente, dessas pessoas apenas quero distância...

2 comentários:

  1. essa dor infligida espero nunca senti-la nem nunca ousar provocá-la. é algo perfeito e doloroso de mais, para ser tocado. com todo o desejo que tenho de ser pai, so tenho a agradecer às duas mães que tenho a coragem e o amor, que é ser mãe.
    e a ti, tb te agradeço por seres mãe, não minha mas de alguém que um dia de certeza o agradecerá.

    beijos minha amiga

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  2. Obrigada pelas tuas palavras amigo, o amor que sinto e que o meu filho sente por mim é grandiosos demais para que tais atitudes possam sequer beliscar. Hoje sofremos os dois, hoje ele, na sua ingenuidade de menino, não entende que pessoas de quem ele gosta o estão a usar para me atingirem, mas ele vai crescer...

    Beijo muito grande meu Amigo

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